Chegamos na casa nova durante a noite e não dava para enxergar nada ao seu redor. O Dean, meu irmão mais novo, se escondia atrás de mim, mas não o culpava, era a primeira vez que vínhamos aqui e a casa por fora era mesmo assustadora durante a noite.
Eu e o Dean estávamos parados na porta assistindo a mamãe corre de um lado para o outro acendendo as luzes, muito animada com a nova casa.
- Isabel; Dean o que vocês estão fazendo ai fora?
- Calma mãe, já vamos entrar.
- Mana eu não quero entrar ai!
- Eu também não, Dean. Mas temos que ir, é pela mamãe!
Ele confirmou com a cabeça e entramos. A casa não era assustadora por dentro, para ser sincera era linda. Depois que vimos que as coisas da nossa antiga casa estavam lá, eu e o Dean nos animamos.
Horas mais tarde fui finalmente ver meu quarto, era pequeno, mas todas as minhas coisas da antiga casa... Da antiga vida... Estavam lá. Me aconcheguei na minha cama e o ultimo pensamento que tive antes de cair no sono foi:
“Finalmente voltei para casa...”.
Acordei na manhã seguinte cedinho estava muito confusa, com alguns sonhos e como ninguém estava acordado, peguei meu caderno e um lápis e fui para fora, explorar a floresta que cercava a casa.
Bem... Eu não andei muito porque bem perto da casa eu vi uma mesa de pedra, que estava coberta de musgo e de samambaiais, uma coisa meio deslocada naquele lugar, mas ao mesmo tempo sentia que ali era o seu lugar.
Cheguei bem mais perto, arranquei alguns galhos de samambaia e me sentei. Peguei meu caderno e comecei a desenhar a paisagem ao meu redor, até que as batidas o meu coração começaram a ficar mais fortes e mais rápidas como se eu tivesse corrido por quilômetros, larguei o caderno e o lápis e segurei meu peito e foi quando vi uma luz azul estranha no meu peito e a cada batida do me coração a luz ia ficando mais forte.
- Dean isso não tem graça! – Gritei para o nada.
Levantei assustada e foi quando vi o mesmo brilho na mesa de pedra. Era como um selo antigo, mas estava entalhado na mesa, tinha o formato de um circulo e dentro desse circulo havia algo como arco e flecha e brilhava em sintonia com meu coração. Havia também na mesa uma pequena fenda, uma marca e dela vinha um sussurro:
- Lílian volte! Volte com a pedra Lílian... Volte!
E patas imensas de aranha começaram a sair da fenda. Fiz a coisa mais racional que pude: gritei e sai correndo.
Cheguei perto da casa e encontrei o Dean.
- Parabéns mana! - ele gritou ao me ver.
- Dean corre!
- Mas por quê? – e a aranha apareceu no meio do quintal – Bel o que é aquilo?
- Eu não sei! Mas corre Dean!
Comecei a correr na direção da mesa de pedra. Eu tinha que tirar ela de perto do meu irmão. Corri como uma louca e quando cheguei na mesa ela tinha desaparecido da minha vista, apoiei minhas mãos no joelho e respirei fundo.
- Mana o que foi aquilo? – escutei a voz do dean
Mas antes de eu conseguir gritar com ele algo me puxou pela cintura. Algo que não era humano. Era mais como uma... uma aranha.
- Isabel!
- Corre Dean, corre!- gritei antes de fechar os olhos e ser puxada para uma fenda por uma aranha gigante.
P.S: Olá pessoal! Como vão? Desculpem o desaparecimento é que nessas ultimas semanas estava como uma louca. Fim de ano e muitas provas, testes, trabalhos... E fazia muito tempo que eu não conseguia escrever nada! Acho que bloqueio pelo cansaço. Enfim, valeu estou passada de ano sem ficar em recuperação ou seja féeerias!(rsrs)
Esse texto é o comecinho de uma historia baseada em uma série de mangá que eu amo!
Leiam e comentem.
XOXO...
